Luiz Antonio Barreto de Castro é agrônomo com híbrida experiência. Trabalhou muitos anos no melhoramento de plantas antes de passar para a fisiologia vegetal e biologia molecular de plantas. É doutor pela Universidade da Califórnia em Davis em Fisiologia Vegetal e tem pós-doutorado em Biologia Molecular de Plantas no Laboratório de Robert B. Goldberg na UCLA.
Por dezesseis anos, ele trabalhou como professor de Agronomia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Estabeleceu a Biotecnologia Vegetal no Brasil no CENARGEN da EMBRAPA no início dos anos oitenta, onde trabalhou por vinte e cinco anos como um cientista. Seu laboratório clonou pela primeira vez o primeiro gene de planta no Brasil, em 1991. Foi presidente da Comissão de Biossegurança no Brasil por três anos, de 1996 a 1998, e mais tarde foi membro da Comissão de Biossegurança entre 2005 e 2011, representando o Ministério da Ciência e Tecnologia. Foi o chefe geral da CENARGEN / EMBRAPA durante os anos de 2000 a 2003 para estabelecer o Programa de Genômica / Proteômica da EMBRAPA. Tornou-se membro da Academia Brasileira de Ciências, em 2003. Publicou extensamente nas áreas de melhoramento de plantas, fisiologia de sementes e de plantas e biologia molecular de plantas, além de ter sido responsável pelas primeiras patentes brasileiras em engenharia genética de plantas.
Além de sua experiência acadêmica, Dr. Luiz Antonio é especialista em patentes de plantas, em direitos de melhoramento genético de plantas, em biodiversidade e biossegurança, contribuindo diretamente para a concepção e aprovação de todas as leis relacionadas a esses tópicos no Brasil. Atua como consultor nessas áreas nas melhores instituições nacionais e internacionais. Durante oito anos, de 1991 a 1999, serviu ao Ministério da Ciência e Tecnologia como Secretário Nacional de Ciência e mais tarde na mesma função entre 2005 e 2011. Durante o primeiro período representando o governo brasileiro negociou com sucesso com o Banco Mundial importantes programas multidisciplinares, tais como o programa piloto para a conservação da floresta amazônica e do programa brasileiro de reforma da ciência e tecnologia conhecida no Brasil como PADCT – Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia, o maior programa de financiamento multidisciplinar em ciência e tecnologia já realizado pelo governo federal, do qual foi secretário executivo entre 1991 e 1999. Trabalhou para a Fundação Getúlio Vargas durante os anos de 2004 e 2005 e foi por muitos anos o presidente da Sociedade Brasileira de Biotecnologia. Atualmente, é o Coordenador Executivo da Rede Nordeste de Biotecnologia – RENORBIO, que foi estabelecida por ele em 2004, pouco antes de se tornar Secretário Nacional para o Ministério da Ciência e Tecnologia, em agosto de 2005, na área de Políticas de Investigação Científica e Desenvolvimento, posição que ocupou até fevereiro de 2011, como mencionado anteriormente. Atua desde 2006 na Comissão Técnica do Banco Mundial para o programa Uganda Millenium Scientific e atualmente é o Diretor Técnico do Instituto Brasileiro de Algodão.
Link para página acadêmica (http://www.abc.org.br/~labcastro)
31/maio/2016